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segunda-feira, 7 de abril de 2014

Polvo, cuja fêmea é 40 mil vezes maior que o macho, possui um verdadeiro lençol colorido escondido

Um pequeno grupo de polvos, que recebe o nome de "polvo-véu" (quatro espécies do gênero Tremoctopus) se mostra como criaturas extremamente peculiares.

Eles possuem uma estranha aparência vampiresca, com os tentáculos fechados como uma espécie de "capa", que têm um comportamento incomum defensivo, e, principalmente, possuem o dimorfismo sexual mais extremo e o comportamento de acasalamento mais bizarro entre os moluscos.
As fêmeas podem chegar a 2 m de comprimento, ao passo que os machos são pequenos, alcançando, no máximo, alguns centímetros. Os machos têm um tentáculo especialmente modificado, que armazena o esperma, conhecido como um hectocótilo. Durante o acasalamento, este “braço” desprende-se e se arrasta para o manto da fêmea para fertilizar seus ovos. O macho morre logo após o acasalamento. As fêmeas transportam mais de 100.000 pequenos ovos ligados a uma secreção de calcário em forma de salsicha, que é produzida na base dos seus braços dorsais e transportado até à eclosão.

O polvo-véu é raramente visto. Ele passa toda a sua vida à deriva em oceanos abertos de regiões quentes em todo o mundo. As fêmeas têm a aparência estranha de um "grande véu rosa à deriva", afirma Tregenza, um estudioso da área, explicando as origens do nome do polvo.
Entre o seu comportamento mais incomum, os polvos empregam um mecanismo de defesa único. Por exemplo, o polvo arranca os tentáculos da água-viva, já que são imunes à picada dolorosa dela. Quando se deparam com predadores em potencial, os polvos flutuam, com os tentáculos capturados da água-viva, e usam como arma para distrair os predadores.

Se um macho encontra uma fêmea, ele usa todos os seus recursos na tentativa de acasalar, porque se torna muito improvável encontrar uma outra espécie facilmente.

O comportamento de acasalamento lembra os tamboris, criaturas do fundo do mar em que os machos também são muito pequenos, mas também são parasitas. Quando um macho encontra uma fêmea, ele se fixa permanentemente ao seu corpo, absorve a sua cabeça, e funde seu tecido e sangue com o do sexo feminino. Ele torna-se apenas um pedaço do corpo da fêmea, pronto para fertilizar seus ovos. Este comportamento é obviamente adaptável para uma criatura de alto mar, pois as fêmeas são tão raras que, quando o macho encontra uma, o melhor é nunca deixá-la ir embora.
 

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